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Mélio Tinga

Duas razões para o REDESIGN de IDENTIDADE VISUAL


REPOSICIONAR O NEGÓCIO

  • Ao iniciar um negócio ou projecto definimos o que vai ser, que perfil esperamos, quem vai ser o nosso cliente, entre outros aspectos indispensáveis, colocamos nossa paixão nisso. A criação da identidade visual baseia-se nessas informações recolhidas, visualmente cria-se dentro do conceito e do perfil do que já foi definido. A principal razão para fazer o redesign pode ser quando descobrimos que precisamos dar um novo rumo ao nosso negócio e não exactamente o que inicialmente foi definido, de modo a ir de encontro ao nosso público, já que visualmente o cliente precisa de se encontrar, de se identificar com a nossa marca. Ao direccionar o negócio para um novo segmento, um redesign é quase sempre necessário.

O TEMPO

  • A quinze anos a internet não era tão presente como é hoje. A tecnologia ganhou uma velocidade que ninguém imaginava, estamos na verdadeira era digital, e essa razão é mais do que suficiente para actualizar a identidade visual da empresa. Precisamos mostrar que acompanhamos a evolução tecnológica e estamos cada vez mais globais, que estamos preocupados com andar junto com os nossos clientes que estão cada vez mais conectados e mais ligados ao mundo. Actualizar a identidade visual neste caso é indispensável para dar uma visão de estar ligado ao futuro, mostrar a preocupação com o mundo digital, com mudanças, mesmo que subtis, mas que alavancam o crescimento da instituição. A identidade visual precisa ser versátil, flexível e cada vez mais moderna, por isso deve ser actualizada.

O mais importante numa identidade visual é funcionalidade e adequação ao segmento definido. Um I.V. que é funcional e vai de encontro ao público-alvo provavelmente está no lugar certo e pronta para concorrer no mercado, precisa ser impactante e memorável, e acima de tudo, hoje, precisa-se que seja original e global.

Afinal, o que é redesign?

É o ato de reformular, renovar, o design de algo. Surge de necessidades variadas, as quais variam de acordo com seu propósito, dentre os quais destacam-se:

  • novo posicionamento,

  • renovação visual / atualização

  • correções estéticas.

Quando se propõe o redesign para algo, é comum manter uma conexão com o que já existia previamente, mantendo assim a identificação por parte dos interlocutores. Todavia, há casos de marcas cujo redesign trouxe um visual novo, o qual pode ter surgido por readequação ao momento, novo posicionamento, novas tendências.

Nem sempre um produto ou serviço quando é criado, é representado visualmente da melhor forma; logotipos, a identidade visual em si podem não transmitir corretamente valores, posicionamento... O receptor, público alvo, ou interlocutor, então, não capta a correta mensagem.

Redesign = nova identidade visual = sempre visível= não necessariamente fruto de um reposicionamento ou fortalecimento = pouca interferência no brand equity.

Rebranding = nova cultura de marca = nem sempre visível= reposicionamento ou fortalecimento = muita interferência no brand equity.

 

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